segunda-feira, 11 de julho de 2011

Amor sem conflitos?:



por: Eugenia Ponce de León Álvarez

Um dos erros mais acentuados em homens e mulheres é que se costuma sonhar com um amor sem conflitos, sem problemas. Isto se deve em parte ao impacto cultural que invadem os filmes e as novelas, que recaem na ingenuidade, o pouco conhecimento real do mundo e possivelmente outros fatores de peso, mas que em conjunto constroem então uma imagem do ideal do amor, que na realidade não existe.

Esta imagem, com a experiência nos relacionamentos, tarde ou cedo se rompe, deixando um cúmulo de decepções, desilusões e que ironicamente os que sonham com amores perfeitos, acostumam viver amores muito imperfeitos e é que a realidade é que não existem os relacionamentos humanos sem conflitos, talvez só aquela pessoa que fique à margem do amor, com uma espécie de linha invisível que não cruza e que o mantém estático, sem conflito, mas também sem amor. Todos os seres humanos formamos parte de uma história pessoal com diversas experiências, algumas boas e outras não tanto. A sua vez todos temos rasgos de caráter distintos, aptidões, defeitos, virtudes, capacidades, etc. Tudo o mencionado anteriormente influi nos relacionamentos com os outros, com nós mesmos, tomando en consideração que a outra pessoa traz outra história, em poucas palavras, outro mundo muito distinto ao nosso, daí o complexo dos relacionamentos, assim que não é na verdade muito ingênuo pensar que algum dia poderemos ter amor sem conflito. Um dia um autor formulou o seguinte, referindo-se a um relacionamento de casal com idéias e pensamentos distintos e que a pesar disto não desaparecem as diferenças de opinião, nem os desacordos: “Discutiram e assim experimentaram uma vez mais, que se pertenciam o um ao outro” Claro que estamos falando de uma discussão onde não se busca ferir ao outro e onde há uma vontade de compreensão e desejo de compromisso construtivo. É aqui justamente onde se demonstra o esforço para encontrar sempre um caminho em direção ao outro. Amar não é descansar um junto ao outro, amar é uma luta e uma superação dos conflitos, para conseguir a unidade que deve se conquistar cada dia.

Ratter.J (1966) Psicologia e Psicopatologia da vida amorosa. Espanha, século XXI

Fonte: http://www.almas.com.mx/br/index.php?id=5171

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Amizade X Perdão




A verdadeira amizade tudo perdoa...

Conta uma história que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia:hoje, meu melhor amigo me bateu no rosto.

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra: hoje, meu melhor amigo salvou-me a vida. Intrigado, o amigo perguntou: Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu: Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar".

Fonte

www.cancaonova.com

A Diferença de Idade no Namoro



Namorar é a maneira de identificar em alguém as qualidades que admiramos e sonhamos viver em comum na vida a dois. De modo geral, todos nós já fizemos alguma “triagem” sobre o outro, quando estávamos buscando por um(a) namorado(a). Nisso, estabelecemos pontos básicos para filtrar os possíveis pretendentes, que, de certa maneira, deveriam se enquadrar no nosso perfil e corresponder ao nosso estilo de vida. Por exemplo, a pessoa que gosta de uma vida noturna, certamente vai procurar por alguém que também aprecie esse tipo de lazer e, assim, sucessivamente.

Mas nem tudo que é importante para uma pessoa pode ser relevante para uma outra.
Quando se fala em namoro, normalmente trazemos à memória uma pessoa solteira ainda na juventude e que deseja estabelecer uma vida partilhada como casal. Mas esse desejo não é um privilégio apenas das pessoas mais jovens. Não há um limite de idade para alguém deixar de viver a troca de experiências dentro do namoro, pois sempre encontraremos pessoas mais velhas desejando encontrar a felicidade na companhia de alguém.

Embora a vivência de um relacionamento seja um direito de todos, há muita resistência por parte de algumas pessoas ao verem um casal de terceira idade namorando. Entretanto, as atenções se voltam aos casais, de maneira especial, quando a disparidade de idade entre eles corresponde a algumas dezenas de anos; independentemente, se essa diferença venha favorecer a mulher ou o homem. Qual seria a razão de uma pessoa se sentir interessada por outra mais jovem?

Sem desejar estabelecer aqui uma regra ou criar dados estatísticos, percebo que as pessoas mais velhas e solteiras buscam encontrar alguém da sua faixa etária. Para estas a maturidade e o interesse comum pelas coisas são altamente valorizados para a garantia do sucesso em seus relacionamentos. Noutro extremo há aquelas pessoas que se relacionam com um(a) namorado(a) mais jovem. Algumas moças se sentem atraídas por homens mais velhos, talvez, por terem vivido más experiências em namoros com pessoas da mesma idade. Elas se encantam com a maturidade do namorado mais velho. Nessa última comparação, muitas vezes, são homens que vêm de um casamento falido, viúvos ou separados, desejando encontrar na namorada a esposa para viver aquilo que, nem sempre, não conseguiram realizar no relacionamento anterior.

O inverso também pode acontecer, ou seja, uma mulher mais velha se interessar por um rapaz mais jovem. A vantagem que essas pessoas mais vividas levam sobre seus parceiros mais jovens está na experiência adquirida ao longo da vida. A maneira como elas veem o mundo, as suas expectativas quanto ao futuro, as descobertas realizadas e os desafios superados nos relacionamentos anteriores serão uma reprise quando o outro começar a viver as mesmas coisas.

A pessoa mais experiente deverá estar ciente da necessidade de moldar seus valores e hábitos agora na presença de alguém mais jovem, sem deixar de considerar que sua maturidade sempre estará defasada em 10, 15, 20 anos…em comparação ao outro. Pois, os interesses e o teor da conversa são diferentes, assim como a faixa etária dos amigos dos dois, as brincadeiras do convívio, por sua vez, também são peculiares à idade de cada um. Enfim, a perspectiva e a leitura que ambos fazem da vida têm outro significado, o que poderá ser motivo para gerar ciúme.

Sem tolher suas experiências e expectativas diante das descobertas próprias da idade, o casal vai precisar desenvolver a paciência para que o mais jovem amadureça diante das etapas da vida a dois, especialmente quando afloradas no desafio dos cismas próprios dos relacionamentos.

Todavia, não podemos julgar que um relacionamento com tais características seja impossível de dar certo. Percebemos que nesse “mix” de exemplos, os critérios que fazem alguém se interessar pelo outro são diferentes no grau de relevância. Seja qual for a escolha, há sempre a necessidade de estar ciente das exigências e das possíveis complexidades que uma diferença de idade poderá trazer para a vida do casal. Quanto maiores são as diferenças tanto maiores serão as renúncias, pois ainda que as pessoas mais velhas acreditem ser tão ativas quanto o(a) namorado(a) mais jovem, elas não poderão negar que são a idade que têm, tampouco poderão reduzir os números de anos com o passar do tempo.


Por: Dado Moura

sábado, 29 de novembro de 2008

Juventude: busca pela felicidade!


"A busca pela felicidade é a busca por Deus"


Todas as pessoas, sem exceção, buscam a felicidade. Qualquer coisa que você faça ou deixe de fazer é por acreditar que assim você vai ser feliz. Creio, contudo, que na juventude o anseio pela felicidade palpita mais forte no interior do coração humano.

A fase da juventude é a mais difícil na vida de uma pessoa - já dizia um bispo. Na idade infantil, não nos preocupamos com nada, tudo fazem e decidem por nós; na idade adulta, geralmente, já estamos instalados, com a vocação definida, com o caminho escolhido e a juventude, no entanto, é a fase das decisões a serem tomadas, das respostas cobradas, dos sonhos a serem abraçados e da busca pelo sentido da vida por excelência.

Muitos caminhos são apresentados ao jovem e faz-se necessário compreender uma regra básica: nem tudo é bom, mas tudo se apresenta com cara de bom. Pois, já que todos querem ser felizes, se algo se apresentasse como ruim, para proporcionar infelicidade, ninguém nem daria atenção. Portanto é preciso saber fazer bem as escolhas.

A escolha mais radical, a única que responde aos anseios do coração do homem, a única via para a felicidade é a santidade. E santidade é fazer a vontade de Deus, que é a melhor para cada um de nós. Buscar a santidade não é não namorar, não casar, não brincar, não se divertir, não praticar esporte, etc, mas sim fazer de modo correto todas estas coisas. É ser sal e luz no mundo como exortou João Paulo II . É ser o rosto de Cristo no lugar onde convivemos no nosso dia-a-dia.

Em última análise, a busca pela felicidade é a busca por Deus (a felicidade plena).

Nesse sentido, João Paulo II já disse que "pecado é procurar a Deus onde Ele não se encontra". Ou seja, todas as vezes que um jovem procura as drogas, uma sexualidade desregrada, etc, ele está procurando a felicidade plena, na verdade, de maneira incorreta, está procurando a Deus, pois só Ele pode preencher o coração humano daquilo que ele necessita. No salmo 42 lemos: "Como a corça deseja as águas correntes, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando hei de ver a face de Deus?"

Já que descobrimos que a nossa fome e sede são de Deus e que n Ele somos plenamente felizes e realizados, paremos de buscá-lo onde Ele não se encontra e O busquemos n Ele mesmo, na Eucaristia, na Palavra de Deus, na Igreja, por meio da oração e da convivência sadia com os irmãos, sabendo também que Ele quer mais se revelar a nós do que nós a Ele.


terça-feira, 18 de novembro de 2008

... A Busca de uma Amizade.

"O coração do amigo sabe a canção do seu coração"

Quando buscamos com sinceridade, explorar os pontos fortes que uma amizade pode gerar em nós, conseguimos ver florescer as melhores conquistas humanas. A amizade é muito mais do que sorrir, estar junto. Amizade é comunhão de coração!

Quando se trata de amizade, devemos valorizar a qualidade, e não a quantidade. Na amizade há uma predisposição recíproca em fazer o outro feliz e, muitas vezes, isso significa corrigi-lo. Se formos sábios não teremos medo de ter amigos com coragem e convicção para nos repreender quando for necessário, e sim, nos precaveremos daqueles que sempre concordam conosco, apoiando-nos mesmo nas coisas erradas. "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato" (Ecle 7,5). Amigos verdadeiros não são interesseiros, são companheiros fiéis que ficam nos bons tempos e nos maus. A amizade verdadeira traz benefícios mútuos: "Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo" (Prov 27,17).

É isso que acontece com o amigo, quando consegue penetrar com profundidade no coração do outro. Muitas vezes, ele não precisa dizer nada, somente com um olhar consegue desvendar o que se passa no interior do outro. Ele sabe cuidar do outro e fazê-lo crescer cada vez mais com as suas qualidades e misérias, permanecendo por perto até mesmo quando somente as lágrimas são capazes de dizer daquilo que se está vivendo e sentindo; muitas vezes, os sentimentos que nascem são partilhados mesmo sem palavras, pois o coração do amigo sabe a canção do seu coração e pode cantá-la quando você tiver esquecido a letra...

Quando criamos laços profundos de amizade, muitas vezes nos defrontamos com os nossos próprios limites na pessoa do nosso amigo, o que nos faz olhar para tudo aquilo que ainda precisa ser trabalhado e restaurado em nós. E essa é a beleza da amizade, pois ela constantemente nos leva a crescer, a dar cada vez mais de nós, a produzir bons frutos. Na verdadeira amizade só é capaz de se fazer moldável aquele que verdadeiramente conhece e ama!

Isso requer passar por cima dos nossos limites, das nossas vontades porque o nosso amigo precisa receber o que temos de melhor para dar. O amigo que se preocupa com o outro, sabe valorizar e aproveitar de cada pessoa, aquilo que ela tem de melhor em sua essência.

A amizade é um sentimento tão nobre quanto o amor... seu valor é imensurável e, não diferente dos outros, requer conquista... “Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez a tua rosa tão importante”(Saint Exupéry).

Cabe a cada um de nós cultivar e cuidar desse tesouro chamado amizade, que o próprio Deus se encarregou de nos dar por acréscimo.

sábado, 15 de novembro de 2008

...Ser Feliz.

O amor não nasce por geração espontânea e não morre de causas naturais

Criado à imagem e semelhança de Deus, que é amor, o ser humano nasceu para amar. Essa é sua vocação fundamental. Essa é a grande finalidade da existência humana. A partir dessa certeza absoluta, nasce uma premente necessidade: aprender a amar e a cuidar do amor. O amor não nasce por geração espontânea e não morre de causas naturais. A morte do amor é sempre conseqüência de um assassinato cometido pela negligência. O amor morre por eutanásia passiva, de tédio, porque não foi alimentado. Amor que não se alimenta não se renova.

O amor se aprende e, além disso, necessita de esforços, renúncias e sacrifícios. Para isso, é fundamental: começar sempre de novo, não ficar lembrando ofensas, ter respeito mútuo (fala, ação, gestos), dinamizar a vida conjugal, não discutir por bobagens, ter vida sexual saudável, educar a vontade: objetivo, determinação, persistência, ter senso de humor, superar os momentos difíceis, saber escutar, aprender a dialogar – adquirir a graça da comunicação, ter jogo de cintura, cortesia, tato, procurar agradar o outro, não viver num mundo de sonhos e de ideais angelicais, expulsar o pessimismo da vida e das palavras (críticas e acusações, opiniões pejorativas , danificar a imagem do outro, generalizações negativas, centralizar detalhes negativos e aumentá-los, antecipar- se no negativo...).

É preciso aprender a ser feliz. Amar é algo que ninguém nasce sabendo. Ninguém ama por geração espontânea. O amor verdadeiro exige aprendizado, treinamento, começo e recomeço. O lar cristão precisa ser uma escola onde se aprende a amar verdadeiramente. Esse aprendizado é impossível sem a vivência e a prática de uma espiritualidade conjugal encarnada. Espiritualidade conjugal é para ser vivida na carne, situada no tempo e no espaço. Podemos falar em espiritualidade conjugal exatamente porque foi o próprio Deus que, ao longo das páginas da Sagrada Escritura, se apropriou dessa imagem para expressar e manifestar seu infinito amor pela humanidade. O amor conjugal precisa ser anúncio explícito do amor apaixonado de Deus pela humanidade.

Não existe nenhum amor mais intenso e profundo do que o amor conjugal. O envolvimento amoroso de um casal é o mais pleno que existe, pois implica corpo, alma, coração, sentimentos, emoções, sangue e sonhos. Tudo isso porque Deus o fez instrumento de revelação do seu amor por nós.

A espiritualidade conjugal, e, como conseqüência, a espiritualidade familiar, tem a grande missão de ajudar o ser humano moderno a encontrar os caminhos para essa ajuda do Alto. A espiritualidade conjugal precisa ajudar no processo de compreensão e superação dos desafios modernos que se tornaram ameaças à fidelidade e à convivência. É preciso combater a cultura do provisório, compreender as diferenças entre homem e mulher, ajudar a criar estruturas de apoio à família, achar caminhos para vencer a idéia de que tudo é fácil, sem esforço, e que a vida pode ser vivida na superficialidade.

O cuidado pelo próprio amor deveria ser a mais importante missão de um casal cristão.



terça-feira, 11 de novembro de 2008

...É preciso aprender a amar

Muita gente pensa que amor é somente um sentimento e que ele brota naturalmente sem que a gente precise fazer nada. Não. Amar é antes de tudo um ato de vontade. É necessário querer amar. É preciso tomar a decisão de amar, de expressar amor pelas pessoas com quem convivemos. Querer envolvê-las com sinais de amor, até mesmo surpreendê-las com as nossas manifestação de amor.

Aqueles que não foram amados, que não receberam amor, que nunca tiveram um ambiente caloroso em amor, aqueles que não foram envolvidos nesse clima de afeto partilhado, freqüentemente não sabem expressar o amor, não conseguem traduzir esse sentimento em gestos. Não é que não exista amor neles: todos fomos criados à imagem e à semelhança de Deus-amor. Há amor em nós. Em todos nós.

O que essas pessoas não sabem expressar é o amor que há nelas. Não conseguem manisfestar em gesto o amor. Ficam encabuladas, inibem-se. Amar é resultado de aprendizagem. É preciso aprender a amar. Elas não receberam, não experimentaram, por isso não sabem amar, não sabem expressar amor.

E como se rompe esse círculo vicioso?

Decidindo-se a amar. Na vida tudo é assim: a criança aprende a andar andando, aprende a falar falando. A gente aprende a cantar cantando, aprende a nadar nadando. Do mesmo modo, a gente só aprende a amar amando.

Mesmo se não tivemos a graça de viver num ambiente de amor, e por isso não aprendemos a amar, a manifestar o amor, chega uma hora em que é preciso decidir. Chega o momento de começar a emitir sinais de amor. É um momento importantíssimo, é uma hora de graça a hora que nós nos decidimos a amar. Repito: amar é uma questão de decisão, é um ato de vontade. Principalmente expressar amor depende de nossa vontade. Começar a fazer gestos concretos de amor é resultado de uma decisão.

A hora é agora. Amar é uma coisa tão importante , é algo tão vital que você não pode deixar para depois. Por que você não se decide agora? Por que você não toma a decisão de começar a fazer gestos de amor?

Não se assuste! Não se iniba. Não é nada difícil demais! É decidir-se e começar a fazer gesto de amor. Será como a criança que dá os primeiros passos. É como começar a dizer as primeiras palavras. É assim que se começa. É assim que se aprende a amar. É assim que se rompe uma cadeia de morte, porque a Palavra de Deus diz claramente:

“Sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte” (I Jo 3,14).

Pare um momento. Decida-se a amar. Tome a decisão de começar a fazer atos de amor. Vai ser a mais linda decisão de sua vida.

Não deixe para depois. Faça isso agora. Decida-se amar! Decida-se a fazer atos concretos de amor! Decida-se!